quinta-feira, março 20, 2008

Quase 30...

Realmente não mudam muitas coisas de 22 para 23 anos. A não ser quando se percebe que o tempo passou e você já tem mais de 20 e está mais perto dos 30. Quando se percebe que já não se é mais uma criança e seus brinquedos mudaram de tamanho, forma e importância.
Nunca fui do tipo que ficava se imaginando com uma determinada idade, hoje não me imagino com 24 anos, assim como não me imaginava com 18 ou não me imagino com 40, 50, etc. Fui vivendo os anos, talvez por isso tenham sido bem reais, mas regados a muitos sonhos.
O que muda?
Os sonhos... Os objetivos... Casa na praia e um carro bonito não habitam mais os meus sonhos como antes (nem gosto tanto assim de praia). Os sonhos de agora não podem ser comprados, e sim conquistados. Quero continuar, até onde for possível, vivendo, pode ser aqui ou em qualquer lugar, só preciso ter as pessoas que gosto e admiro por perto.
Quero chorar de rir, e ver algum sentido nas vezes que chorei de tristeza. Quero emoção, quero sentimentos. Quero continuar tendo a certeza que um papo engraçado num final de tarde com amigos me faz mais feliz do que uma conta bancária. Não quero ser uma pessoa vazia, com um cartão de crédito recheado. Espero mais de mim mesmo...

Mas enquanto isso, os cabelos brancos surgem intrometidamente, destacando-se entre os fios negros, denunciando que o tempo passa. Logo começarão os dores, as rugas, credo... esse cara chamado tempo é mesmo implacável. Já ouço crianças me chamando de vô, as gostosas (mais novas, claro) me chamando de velho babão e logo ali, vejo minha vaga na fila para idosos.

É, minha colega Denise sempre me chama de exagerado!
Tudo bem, enquanto for possível, estarei ali no bar, comemorando... a vida ... é só chegar!

terça-feira, março 11, 2008

Deus disse que é pecado!

No Zero Hora de hoje, 11 de março, página 26 (e também no site):

"Vaticano divulga lista de novos pecados capitais"

São eles:

1. Fazer modificação genética

2. Poluir o meio ambiente

3. Causar injustiça social

4. Causar pobreza

5. Tornar-se extremamente rico

6. Usar drogas

Segundo Bento XVI, esses pecados estão mais ajustados à “realidade da globalização”.

Bom, nem pretendo entrar na questão de criar novos pecados, o que pra mim já é ridículo. Antes de falar em pecados, deveriam prestar mais atenção em serem mais éticos e menos moralistas, a começar pela própria igreja católica. Mas claro que isso deve ter sido decidido em reunião extraordinária, na presença do todo poderoso deus, ou no mínimo, o chefão lá de cima deve ter enviando um e-mail, diretamente do paraíso, avisando dos novos pecados.
Minha indignação mais aparente no momento é em relação ao pecado número cinco. Claro que acho injusto alguns terem mais que outros, uns terem mansões e comprarem artigos de luxo a valores exorbitantes em contradição à realidades de muitas pessoas que morrem de fome e lhes é negada a própria dignidade.
Porém, quem a igreja católica (e muitas outras também) pensa que é para vim falar em “Tornar-se extremamente rico”? Sim, uma instituição sem fins lucrativos, necessitada, que sobrevive de doações e da boa vontade de voluntários, que faz tanto pelas mazelas mundiais, que trabalha em prol do bem geral da população.
Como se reza forte e água benta resolvessem os problemas do mundo. Realmente o Vaticano é um mundinho paralelo, alheio à nossa realidade. Exibe todo o seu ouro e riqueza em nome de algo que deveria ser bom! E agora vem dizer que é pecado torna-se extramente rico, o que a ela é mesmo? Pobre?

Aaah! Que merda, até agora mantive minha castidade antes do casamento, mas vou para o inferno só porque eu fumei um “beckzinho”! Que porra... decidam-se

E ainda há quem me pergunte por que não freqüento igrejas e não tenho religião!

Vida Real...

sexta-feira, março 07, 2008

08 de março - Dia Internacional da Mulher